O evento online da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás terá a participação de Phoebe Russell, Darcio Gianelli, Alessando Borgomanero e Hugo Pilger

 

A 10º edição do projeto “Lives Musicais”, uma iniciativa da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG), acontece nos dias 01, 02, 04 e 05 de junho, às 19h, sendo transmitida pelo Instagram (@orquestrasinfonicajovemdegoias). A Orquestra, que conta com a regência do maestro titular Eliel Ferreira, é um projeto do ITEGO em Artes Basileu França, Instituto vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (SEDI).

 O objetivo é promover um bate-papo sobre carreira, estudos e oportunidades para jovens músicos. Na noite desta segunda-feira (01), a apresentação ficou por conta da contrabaixista Phoebe Russell. Nesta terça-feira (02), o projeto terá a participação do trombonista Darcio Gianelli. Na quinta-feira (04), será a vez do violinista Alessandro Borgomanero e na sexta-feira (05) a apresentação será do violoncelista Hugo Pilger.

As lives realizadas pela Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, assim como as lives do ITEGO em Artes Basileu França, integram a campanha “Arte Solidária”. Este projeto foi criado pela Associação de Pais e Mestres do Basileu França, com o apoio do ITEGO em Artes Basileu França e visa arrecadar alimentos para beneficiar a classe artística, em que muitos se encontram em situação de vulnerabilidade por conta da crise provocada pela pandemia da COVID-19. As doações podem ser feitas no Basileu França, situado à Avenida Universitária nº 1750, no Setor Universitário. Já para aqueles que pretendem se cadastrar e ser um(a) beneficiário(a) da campanha, basta acessar o seguinte endereço eletrônico: www.basileufranca.com.br/soulidario.

Sobre os músicos

Phoebe Russell

A contrabaixista Phoebe Russell desfruta de uma carreira como solista, intérprete e educadora. Nascida em Melbourne, na Austrália, Phoebe Russell estudou na Academia Nacional de Música da Austrália. Aos 17 anos, ela se mudou para Berlim e em poucos meses fez sua estreia na seção de contrabaixo estimado da Filarmônica de Berlim. Formada na Karajan Academy da Filarmônica de Berlim, se apresentou em mais de 20 países, com algumas das principais orquestras do mundo. Em 2017, foi nomeada como a primeira contrabaixista da Queensland Symphony Orchestra e é regularmente convidada para orquestras como solista. Ela foi convidada também para atuar como contrabaixista principal com muitas orquestras sinfônicas australianas e retornou, recentemente, de uma turnê pela Europa, liderando a seção de contrabaixo da Orquestra de Câmara Mahler. Solista ávida, Phoebe Russell é regularmente convidada a se apresentar como recitalista na Austrália e no exterior. Ela atuou como solista com orquestras, incluindo as Orquestras Sinfônicas da Tasmânia e de Canberra, a Filarmônica de Baden Baden e, em 2019, realizou o Concerto Bottesini com a Orquestra Sinfônica de Queensland.

 

Darcio Gianelli

Trombonista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) desde 2006, Darcio Gianelli iniciou os estudos com seu pai, Reinaldo Gianelli, concluiu o bacharelado pela Faculdade Mozarteum de São Paulo e completou o mestrado na Juilliard School, com Per Brevig (Metropolitan Opera) e Joseph Alessi (New York Philharmonic). Atuou como solista com a Osesp, Experimental de Repertório e Banda Sinfônica Jovem (SP), entre outras Orquestras. Participou do Festival Rossini de Pesaro (Itália), venceu o concurso Tilden Prize, em Nova York (2000) e o Prêmio Lewis Van Haney Philharmonic (2001), além de ter sido o segundo colocado no concurso Zellmer-Minnesota (EUA). Foi trombonista do Theatro Municipal de São Paulo e da Sinfônica da Galícia (Espanha).

 
 

Alessandro Borgomanero

Nascido em Roma, formou-se com o título de Mestre em 1992, na Universidade de Música Mozarteum, de Salzburg, na classe do violinista Ruggiero Ricci. Continuou seus estudos com renomados violinistas como Boris Belkin, Salvatore Accardo e Rodolfo Bonucci. Apresentou-se como solista frente a várias orquestras como, Orquestra de Câmara de Budapest, Salzburg Chamber Soloists, Philadelphia Virtuosi, London Mozart Players, Orquestra de Câmara de Berlim, com a maioria das orquestras do Brasil, entre outras. Em 2002 realizou a primeira execução brasileira do Concerto nº 2 para violino de Schostakovich, em Curitiba. No ano de 2005 apresentou-se como solista com a Orquestra de Câmera do Kremlin (Rússia), em dois concertos no auditório do Kremlin em Moscou. Em 2009 fez a estreia do concerto para violino de Jaime Zenamon com a Orquestra Sinfônica do Paraná e no ano de 2015 foi convidado para tocar a estreia mundial do Concerto para Violino, Sax e Orquestra de Helene Rasquier, no Carnegie Hall de Nova Iorque com a New York Sinfonietta. Em 2018 foi convidado para ser o diretor artístico do 1º Festival Música no Forte em Fernando de Noronha e do Festival Música na Serra Dourada na antiga capital de Goiás. Em reconhecimento pelas suas realizações na área da música, recebeu em 2006, o título de Comendador da Ordem do Mérito Anhanguera, outorgado pelo Governo do Estado de Goiás. Atualmente é professor de violino na Universidade Federal de Goiás.

 

Hugo Pilger

Doutor em Música pela UNIRIO, é professor de violoncelo desta universidade e integrante do Trio Porto Alegre. Obras que lhe foram dedicadas: Orégano de Ricardo Tacuchian, Meloritmias nº 10 de Ernani Aguiar, Serenata pro Pilger de Maurício Carrilho, Sortilégios de Marcos Lucas, Concerto (2013) de Ernst Mahle, dentre outras. Sua discografia inclui os CDs Hugo Pilger interpreta Ernani Aguiar (melhor Intérprete Álbum Erudito no Prêmio Açorianos de Música 2016), Ernst Mahle, a integral para violoncelo e piano (melhor IntérpreteCompositor Álbum Erudito no Prêmio Açorianos de Música 2017-2108) e Presença de Villa-Lobos na Música Brasileira para violoncelo e piano, vol. I e vol. II – CD duplo (finalistas do Prêmio da Música Brasileira de 2015 e Açorianos de Música 2017, respectivamente). Recebeu o Prêmio Profissionais da Música 2018 na categoria Instrumentista Erudito. É autor do livro Heitor Villa-Lobos, o violoncelo e seu idiomatismo. Lançará em 2020 o CD Claudio Santoro: a obra integral para violoncelo e piano.

 

 Sobre a Orquestra

A Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG), ligada ao ITEGO em Artes Basileu França, foi fundada em 2001, com o objetivo de formar jovens músicos com capacidade para atuar, profissionalmente, em orquestras nacionais e internacionais.

A Orquestra é contemplada com o Bolsa Artista, um programa criado pelo Governo Estadual, a fim de garantir aos jovens o acesso à educação, cultura e inclusão social.

O grupo musical é um dos principais do país, sendo reconhecido, inclusive, em diversos locais do mundo, por meio de turnês internacionais.

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